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Jesus dedicou boa parte de seu ministério à formação de discípulos. Enquanto ele ia percorrendo todas as cidades e aldeias pregando o evangelho do reino, ensinando nas sinagogas e curando os enfermos, ele ensinava e preparava seus discípulos para a grande missão que lhes seria designada. Depois de sua morte e ressurreição, os seus discípulos foram para a Galileia conforme ele lhes havia ordenado, e ali o Senhor apareceu diante deles e lhes deu uma ordem importantíssima, que deveria ser seguida à risca, para que o plano de Deus continuasse a se desenvolver e o seu Reino chegasse a todos as pessoas do mundo: Façam discípulos!

Mt 28:18-20 “Então Jesus aproximou-se deles e disse: Foi-me dada toda a autoridade nos céus e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os obedecer tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês até o fim dos tempos”.

A expressão “façam discípulos”, usada nesse texto, é a tradução do verbo principal da oração, maqhteusate/matheteusate, que tem a mesma raiz da palavra maqhtes/mathetes (discípulo), que é usada setenta e duas vezes no evangelho de Matheus. Em torno desse verbo se desenvolvem todas as atividades necessárias para executar a ação principal e cumprir a ordem do Senhor.

“Vão” (ou, “indo”), “batizando” e “ensinando”, são gerúndios dependentes do verbo principal matheteusate, e indicam uma ação em andamento, um processo contínuo. No texto grego, tais construções, costumam dar ao gerúndio a força de imperativo, sem que ele assuma, no entanto, o papel do verbo principal da oração. Assim, “fazer discípulos” é a ação principal da oração, que expressa o centro do mandamento do Senhor, enquanto “ir”, “batizar” e “ensinar”, são as orientações sobre como cumprir esse mandamento em ação contínua.

 

 

Nessa ordem está implícito que eles já sabiam o que era um discípulo, uma vez que Jesus já os havia preparado durante três anos e meio. Eles próprios eram discípulos e sabiam que sua tarefa consistia em fazer com outros o mesmo que Jesus havia feito com eles, iniciando pela proclamação do evangelho do Reino de Deus. O que restava era apenas direcionar a ação, ou seja, mostrar a dinâmica por meio da qual essa ordem deveria se cumprir. É nesse sentido que são realizadas a três atividades principais: “indo”, “batizando” e “ensinando”:

1) Indo: expressa a ação de “ir” e modo contínuo, por toda parte, podendo também assumir o imperativo “vão”. A ordem aqui é para “ir”, e não para “chamar” as pessoas até nós. Diferente do costume atual, onde as pessoas são convidadas para assistir uma reunião e ouvir algumas coisas a respeito da Bíblia, a ordem de Jesus é para irmos até elas, onde elas estiverem – nas ruas, nos escritórios, nas praças, nas casas próximas, nas cidades próximas, etc. Isso significa anunciar-lhes pessoalmente o Evangelho do Reino, dentro do contexto de suas vidas. O “ir” nos coloca em movimento continuo para cumprir a ordem de fazer discípulos em cada momento, aproveitando cada oportunidade.

2) Batizando-os: palavra derivada do grego baptizw/ baptizo, que significa mergulhar, submergir. Quando começamos a obedecer a ordem de Jesus, indo por toda parte e pregando o evangelho, muitas pessoas vão se converter. O passo seguinte e necessário é batizar os que creem, pois “quem crer e for batizado, será salvo” (Mc 16:16). Nessa ocasião, a pessoa nasce de novo e se torna um discípulo, iniciando sua caminhada em plena comunhão com o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

3) Ensinando-os: Depois de nascer de novo, o discípulo está espiritualmente vivo e torna-se apto a compreender as verdades espirituais da Palavra de Deus. É preciso agora ensiná-lo a “obedecer tudo o que o Senhor ordenou”, até que ele seja conformado à imagem e semelhança de Jesus Cristo. É preciso estar atento, pois o Senhor não mandou ensinar-lhes toda a Bíblia, mas tudo o que ele ordenou. É um conjunto de ensinamentos limitado, encontrado fundamentalmente nos evangelhos, que tem raízes no Antigo testamento e desdobramentos nas cartas dos apóstolos. Pressupõe-se que um discípulo mais maduro, saiba “o que o Senhor ordenou” para poder ensinar aos novos discípulos.

Isso é simples, mas requer ação. Ou melhor, ação contínua. Vale salientar ainda que a ordem principal (bem como as três a atividades fundamentais relacionadas a ela) são dadas pelo Senhor dentro de um contesto delimitado por duas afirmações:

1) Foi-me dada toda a autoridade nos céus e na terra

Toda a obra de faze discípulos nessa afirmação. Jesus está declarando aqui que recebeu todo o poder para governar os céus e a terra. Sendo assim, todas as coisas que existem: os anjos, os demônios, Satanás, os reis, os governantes, as forças da natureza, as doenças, os animais, os homens, vivos e mortos; tudo está sujeito a ele e lhe deve obediência. Desse modo, fazemos discípulos em obediência à uma ordem soberana do Senhor e recebemos dele a autoridade para proclamar o evangelho e vencer as forças do mal. Por isso, os que lhe obedecem “expulsarão demônios, falarão novas línguas, pegarão em serpentes, e se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal nenhum; imporão as mãos sobre os doentes, e estes ficarão curados” (Mc 16:17-18).

2) Eu estarei sempre com vocês até o fim dos tempos

Além disso, não estamos sozinhos. A presença do Senhor sempre acompanhará aqueles que estão cumprindo o seu propósito. Ele mesmo vai junto conosco nessa obra, concedendo poder, proteção, unção, palavra, direção, sabedoria e tudo mais que necessitarmos para espalhar o seu Reino e fazer discípulos de todas as nações.

 
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